Câmbio
Opções para câmbio, da pior pra melhor:
1 - Traveler checks. Para quem prioriza segurança, a pior opção. Graças à sugestão da minha gerente do Unibanco, que é uma paquiderme, foi o que eu fiz. Perde-se aqui na compra, perde-se lá na troca e há pouquíssimas casas de câmbio que trocam. Se for teimoso e insistir, a melhor cotação é a da AFEX, com algumas lojas na cidade.
2 - Comprar dólares. Perde-se duas vezes também
3 - Comprar pesos chilenos aqui. A cotação é ruim.
4 - Levar reais. Qualquer casa de câmbio compra e paga bem.
5 - Ter uma conta em banco com agência no Chile e que aceite saques com cartão. A conversão em pesos é direta, paga-se pequena comissão mas, ainda assim, é a melhor.
Hospedagem
O Hostal Bellavista de Santiago é sensacional, amplo, seguro, com ótima localização. O Amsterdam tem uma vibe muito boa (Graças a Mitzi e Yutsi, diga-se) e está muito bem localizado, com a única ressalva do quarto ser apertado e da limpeza meio precária.
Mas Hostal exige um "espírito" de alberguista. Os quartos são coletivos, a rotatividade é grande e o café da manhã é sempre modesto. Se estiver disposto a encarar, vale muito a pena pelo convívio e economia.
Valores (em peso chileno): Bellavista $8000/dia e Amsterdam $16000/dia (para o reveillón, bem mais caro)
Transporte
Em Santiago, metrô sempre que possível (quase sempre é). Em Valpo, o trem funciona em horário limitadíssimo, vale pegar o taxi-bus ou busão mesmo.
Valores: $12000 a $15000 (taxi do aeroporto), $400 a $460 (metrô) e $320 a $500 (bus ou taxi-bus)
Alimentação
Nesse quesito, o excesso de dígitos sempre vai confundir e, ao comer todo dia em restaurante, sempre se fica com a sensação de que está pagando muito barato. Ao fazer as contas, surpresa, você pagou $10000 num almoço trivial e achou que saiu no lucro, mas lá se foram R$ 35,00 a R$40,00.
A alternativa mais barata (os europeus fazem muito isso) seria comprar em supermercado e preparar no hostal, mas inviável pra quem quer aproveitar o tempo.
A opção intermediária é se programar para almoçar em pontos mais afastados do circuito turístico, onde a comida é mais variada e econômica. Se não tiver jeito, procure os PFs promo.
Valores: $3200 ("pollo + papas" ou "bife a lo pobre"), $6000 (pescado ou salmón em Valpo), $7800 (paella no mercado central), $1500 (Escudo ou Cristal, as piores) a $2200 (Royal ou Austral, as intermediárias)
Passeios
Vários espaços culturais oferecem horários gratuitos ou promocionais.
Valores: $28000 (passeio ao Valle Nevado), $3000 (La Sebastiana), $1000 (Centro Cultural La Moneda)
domingo, 10 de janeiro de 2010
Chile 07
Terremoto
Entrar em um pulgueiro no bairro mais fuleiro do centro da cidade, sentar-se num lugar feio e sem ventilação, com banheiros mantidos secos graças à serragem no chão, prometer que vai se manter só na cervejinha, fazer cara feia para o tal terremoto do "La piojera". Tudo isso cai por terra no segundo gole. O que era "exótico" vira uma tarde inesquecível. Que venham a réplica e mais um.
Saudade
Escrevo o último post sobre a viagem já em casa, no Brasil.
Se o fado foi criado no Brasil ou em Portugal, há controvérsias, mas a palavra saudade, que só existe como tal no bom português, deve ter sido criada para descrever uma falta inexplicável de que, de quem e de onde não se sabe bem o que é. Só se sabe que é falta. E o que seria da vida em poesia se não fosse a falta, se só fosse construída de exaltação da presença?
No Chile, tive saudade de bons e velhos amigos, de nossa boa música, boa comida e dos lugares tão públicos e tão íntimos em minha cidade. Agora, em casa, dos novos amigos que chegaram, dos lugares especiais que conheci, da próxima viagem.
Mas dessa vez não canto mais o fado, estou tranquilo e natural como alguém que sabe que não se poderá carregar tudo na vida, embora tudo (de lá e de cá) esteja bem guardado aqui comigo:
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
(...)
Álvaro de Campos
em passagem das horas
dia 07: Barrio Concha y Toro, Matucana, Parque, Barrio Brasil, Juan y medio e La Piojera com Pablo, Josi, Davi, Fausto.
dia 08: Volta a La Chascona, compras, Cerro Sán Cristóbal, conversa difícil, teatro clandestino, Como água para chocolate.
dia 09: Pablo, Josi, Davi, volta ao Brasil
Entrar em um pulgueiro no bairro mais fuleiro do centro da cidade, sentar-se num lugar feio e sem ventilação, com banheiros mantidos secos graças à serragem no chão, prometer que vai se manter só na cervejinha, fazer cara feia para o tal terremoto do "La piojera". Tudo isso cai por terra no segundo gole. O que era "exótico" vira uma tarde inesquecível. Que venham a réplica e mais um.
Saudade
Escrevo o último post sobre a viagem já em casa, no Brasil.
Se o fado foi criado no Brasil ou em Portugal, há controvérsias, mas a palavra saudade, que só existe como tal no bom português, deve ter sido criada para descrever uma falta inexplicável de que, de quem e de onde não se sabe bem o que é. Só se sabe que é falta. E o que seria da vida em poesia se não fosse a falta, se só fosse construída de exaltação da presença?
No Chile, tive saudade de bons e velhos amigos, de nossa boa música, boa comida e dos lugares tão públicos e tão íntimos em minha cidade. Agora, em casa, dos novos amigos que chegaram, dos lugares especiais que conheci, da próxima viagem.
Mas dessa vez não canto mais o fado, estou tranquilo e natural como alguém que sabe que não se poderá carregar tudo na vida, embora tudo (de lá e de cá) esteja bem guardado aqui comigo:
"Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei,
Todas as paisagens que vi através de janelas ou vigias,
Ou de tombadilhos, sonhando,
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
(...)
Álvaro de Campos
em passagem das horas
dia 07: Barrio Concha y Toro, Matucana, Parque, Barrio Brasil, Juan y medio e La Piojera com Pablo, Josi, Davi, Fausto.
dia 08: Volta a La Chascona, compras, Cerro Sán Cristóbal, conversa difícil, teatro clandestino, Como água para chocolate.
dia 09: Pablo, Josi, Davi, volta ao Brasil
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Chile 06
Andes
No Valle Nevado, valeu por enfrentar o medo de altura no teleférico. Mesmo em janeiro e sem neve, muito, mas muito frio. Voltar aqui em junho? difícil.
Diversidade no Chile
Quase não se vêem negros em Santiago. Pablo me diz que, talvez por conta da baixa tolerência ao frio, a escravidão se restringiu mais ao norte. Isso fez de Santiago um lugar com pouca diversidade étnica e religiosa. Por aqui não há santerias (afro) como em outros países latinos e, de vez em quando, se encontra um ou outro Hare Krishna ou leitor de tarô desolado. Imagino o aperreio de Paz Victória. O Chile é, por excelência, um país católico, com algumas igrejas protestantes. O que vi de diferente também são os "animitas", espécie de ex-voto que se faz por uma pessoa que morre envolvida em martírio. Alguém é atropelado e logo se coloca uma plaquetinha, identificando que ali possa estar um interlocutor do mundo dos mortos.
Por outro lado, no campo das sexualidades, embora ainda retraídos e confinados em guetos, a comunidade começa um movimento de visibilidade.
dia 06 - Valle Nevado (sem neve), Pio, Davi, Josi, Pablo.
No Valle Nevado, valeu por enfrentar o medo de altura no teleférico. Mesmo em janeiro e sem neve, muito, mas muito frio. Voltar aqui em junho? difícil.
Diversidade no Chile
Quase não se vêem negros em Santiago. Pablo me diz que, talvez por conta da baixa tolerência ao frio, a escravidão se restringiu mais ao norte. Isso fez de Santiago um lugar com pouca diversidade étnica e religiosa. Por aqui não há santerias (afro) como em outros países latinos e, de vez em quando, se encontra um ou outro Hare Krishna ou leitor de tarô desolado. Imagino o aperreio de Paz Victória. O Chile é, por excelência, um país católico, com algumas igrejas protestantes. O que vi de diferente também são os "animitas", espécie de ex-voto que se faz por uma pessoa que morre envolvida em martírio. Alguém é atropelado e logo se coloca uma plaquetinha, identificando que ali possa estar um interlocutor do mundo dos mortos.
Por outro lado, no campo das sexualidades, embora ainda retraídos e confinados em guetos, a comunidade começa um movimento de visibilidade.
dia 06 - Valle Nevado (sem neve), Pio, Davi, Josi, Pablo.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Chile 05
Arquitetura
Muito bom poder fugir do circuito turístico e buscar sítios de interesse arquitetônico é boa motivação pra isso. Boa parte da boa nova arquitetura do Chile está fora de Santiago, mas há coisas interessantes a ver.
Junto ao parque Quinta Normal, há o auditório do Centro Matucana e o Museo de la Memória, projeto do Estúdio América (que vai inaugurar em Lunes, pena não poder ficar).
Las Condes é bairro rico e de grandes edifícios comerciais. Valem o Manantiales e as oficinas Simonetti. Um pouquinho mais distante, depois de Escuela Militar, o Monastério dos Beneditinos (surpreendente).
No barrio Providência, o edifício Bit computers e o DuoCUC.
A PUC tem mais de um campus em Santigo. O central vale pelo edifício principal e o de medicina, o de Providência, pela faculdade de arquitetura. Mas o melhor está no San Joaquin, com a faculdade de matemáticas, as torres siamesas, a faculdade de teologia (em construção) e o templo Sagrado Coração.
Dia 04 - Museo de la Memoria (Matucana), caminhada por Las Condes, Monasterio Beneditino, Javier, Victor, Amapola.
dia 05 - Museo de Bellas Artes, Matta-Clark, Iglesia San Francisco, PUC San Joaquim, Josi, Davi, Pablo e Bokhara.
Muito bom poder fugir do circuito turístico e buscar sítios de interesse arquitetônico é boa motivação pra isso. Boa parte da boa nova arquitetura do Chile está fora de Santiago, mas há coisas interessantes a ver.
Junto ao parque Quinta Normal, há o auditório do Centro Matucana e o Museo de la Memória, projeto do Estúdio América (que vai inaugurar em Lunes, pena não poder ficar).
Las Condes é bairro rico e de grandes edifícios comerciais. Valem o Manantiales e as oficinas Simonetti. Um pouquinho mais distante, depois de Escuela Militar, o Monastério dos Beneditinos (surpreendente).
No barrio Providência, o edifício Bit computers e o DuoCUC.
A PUC tem mais de um campus em Santigo. O central vale pelo edifício principal e o de medicina, o de Providência, pela faculdade de arquitetura. Mas o melhor está no San Joaquin, com a faculdade de matemáticas, as torres siamesas, a faculdade de teologia (em construção) e o templo Sagrado Coração.
Dia 04 - Museo de la Memoria (Matucana), caminhada por Las Condes, Monasterio Beneditino, Javier, Victor, Amapola.
dia 05 - Museo de Bellas Artes, Matta-Clark, Iglesia San Francisco, PUC San Joaquim, Josi, Davi, Pablo e Bokhara.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Chile 04
Valparaíso e Viña del Mar
A comparaçao entre Valpo e Viña é inevitável e serve de termômetro para saber o que alguém valoriza em uma viagem. Viña é uma cidade "bonitinha, mas ordinária", podia ser qualquer cidade do mundo: muito neoclássico, ruas arborizadas, bons carros, bons restaurantes, gente rica e de uma cara só por toda parte. Chata pra cacete. Valpo é um lugar único no mundo. A topografia, o casario, as histórias e a surpresa no percurso quando se deixa perder nas ruas. Adorei!
Eu não sou de nenhum lugar
Cabe dizer que nenhuma associação entre nacionalidade e sociabilidade procede mais para mim.
Nem todo brasileiro é expansivo e alegre, nem todo inglês é metódico e antipático, nem todo estadunidense é xenófobo, nem todo alemão é frio. Por aí vai...
Livros, vídeos, discos a mancheia
O contato com Pablito, Marcela e Jávier me rendeu sugestões bacanas:
La Nana, Victor Jara, Los Prisioneros, Américo, Congresso. A ver...
Espanhol, portunhol, português
Se há algo feio de se ouvir é o portunhol, ainda mais detestável salpicado de gírias recém-descobertas e com tentativa de imitar o sotaque chileno. Se você não fala bem o espanhol, é melhor só falar o que tem certeza e, para todo o resto, usar mesmo o português. Eles vão valorizar o esforço.
Chilenismos
al tiro = enseguida
buena onda = relajado, simpático
¿cachai? = ¿entende?
curado = borracho
flaite = persona ordinaria (o nosso "mano" ou "função")
fome = aburrido (nada a ver com hambre)
huevón = amigo
plata = dinero
pololo / polola = novio / novia
sí po = claro
ya = bueno, vale
dia 02 - La Sebastiana, Valparaíso, almoço legal, porto, hostal. Mitzi e Yusti, Café Journal com Guilherme.
dia 03 - volta a Santiago, caminhadas, Josi, Davi, Pablo, André, Marcelle, Amapola.
A comparaçao entre Valpo e Viña é inevitável e serve de termômetro para saber o que alguém valoriza em uma viagem. Viña é uma cidade "bonitinha, mas ordinária", podia ser qualquer cidade do mundo: muito neoclássico, ruas arborizadas, bons carros, bons restaurantes, gente rica e de uma cara só por toda parte. Chata pra cacete. Valpo é um lugar único no mundo. A topografia, o casario, as histórias e a surpresa no percurso quando se deixa perder nas ruas. Adorei!
Eu não sou de nenhum lugar
Cabe dizer que nenhuma associação entre nacionalidade e sociabilidade procede mais para mim.
Nem todo brasileiro é expansivo e alegre, nem todo inglês é metódico e antipático, nem todo estadunidense é xenófobo, nem todo alemão é frio. Por aí vai...
Livros, vídeos, discos a mancheia
O contato com Pablito, Marcela e Jávier me rendeu sugestões bacanas:
La Nana, Victor Jara, Los Prisioneros, Américo, Congresso. A ver...
Espanhol, portunhol, português
Se há algo feio de se ouvir é o portunhol, ainda mais detestável salpicado de gírias recém-descobertas e com tentativa de imitar o sotaque chileno. Se você não fala bem o espanhol, é melhor só falar o que tem certeza e, para todo o resto, usar mesmo o português. Eles vão valorizar o esforço.
Chilenismos
al tiro = enseguida
buena onda = relajado, simpático
¿cachai? = ¿entende?
curado = borracho
flaite = persona ordinaria (o nosso "mano" ou "função")
fome = aburrido (nada a ver com hambre)
huevón = amigo
plata = dinero
pololo / polola = novio / novia
sí po = claro
ya = bueno, vale
dia 02 - La Sebastiana, Valparaíso, almoço legal, porto, hostal. Mitzi e Yusti, Café Journal com Guilherme.
dia 03 - volta a Santiago, caminhadas, Josi, Davi, Pablo, André, Marcelle, Amapola.
Chile 03
Medula e pressão baixa
A médica adora falar à mesa sobre injeção na medula, detalhes de como se dá a falencia de órgãos, etc. Queria saber se falar de arte ou arquitetura abaixa a pressão de alguém. Me fala!!! Se me disserem que incomoda, eu vou entender e paro. Mas, depois de beber Reaggeton e dançar pisco, vai baixando, baixando... eita ferro.
Dia 29 - Museo de arte precolombino, Chile abajo Imperio de los Inkas, paella no ¿Donde Augusto?, Cerro Santa Lúcia, Rafa, May, Marcela e André, Jamming, Reaggeton e Valdívia
Taxi-bus
Sabe aquela coisa que é boa mas é ruim? Taxi-bus é bom porque passa logo e se vc vai até aquela ladeira, ele entra na rua, faz o contorno, te deixa na porta. Mas é ruim, porque aquela moça toda arrumadinha que vai levar o presente do sobrinho precisa se sentar ao lado de um turista suado e com uma mala imensa e ver o taxi fazer essa voltinha sem reclamar. Custa 500 pesos para qualquer trajeto e ainda é a melhor opção entre Valpo e Viña. Em Sampa não funcionaria, claro, mas dá par rir imaginando alguns trajetos.
Dia 30 - Rafa, AFEX, Viagem pra Valparaíso, Amsterdam Backpackers, Che Lagarto, Café Journal, caminhada na praia, capoeira, Josi, Lali, Davi (POA), Alexandre (Rio), Marcela, Javier e Mimi (Chile) e mais Café Journal.
Luzes em camadas
Chapéus de chifres, Valpo iluminada e fogos ao longe: o melhor reveillón da minha vida.
Dia 31 - peixe com Davi, Rafa e May, todos do Amsterdam, assaditos no hostal, fogos e festa na praia, falta de energia, sobra de esparrame, Pablo.
Climão pra comecar o ano
A função "oito pessoas querem tomar banho" demora muito. Fila pra almoçar, espera em jejum, desmaio à vista. No meio do meu amarelamento, uma ideia genial: comprar pizza e voltar pro hostal. Diante da súplica de Josi, as meninas deram de ombros e compraram tudo o que tinha de comestível no bar. Nova espera, novo stress no primeiro dia do novo ano. Vamos pra Regñaca?
Cena tosca: paramos em frente à igreja de Sto Expedito para passar protetor solar. Com toda a naturalidade da terra, eu saquei a bermuda e fiquei só de sunga para a operação. Acontece que vestir sunga no Chile é sinal de que vai haver um esfaqueamento. Para agravar, estávamos diante de um incrédulo grupo de religiosos, rezando para causas impossíveis. Bem, quase eu corri pra rezar tb...
Finalmente, às 17h30, passadas a raiva e a vergonha, praia. Mais tarde, o riso com as tentativas de comer em Viña. Descontado tudo, tivemos um primeiro dia de ano maravilhoso: leve, engraçado e com o início de outra amizade que promete perdurar.
Ah, sabe como é rico quando tem sua praia invadida por pobre? Xiliquentos!!!!
Dia 1º - Josi, Pablo, fome, Salinas de Reñaca, papelão em público, restaurantes mexicanos I e II
A médica adora falar à mesa sobre injeção na medula, detalhes de como se dá a falencia de órgãos, etc. Queria saber se falar de arte ou arquitetura abaixa a pressão de alguém. Me fala!!! Se me disserem que incomoda, eu vou entender e paro. Mas, depois de beber Reaggeton e dançar pisco, vai baixando, baixando... eita ferro.
Dia 29 - Museo de arte precolombino, Chile abajo Imperio de los Inkas, paella no ¿Donde Augusto?, Cerro Santa Lúcia, Rafa, May, Marcela e André, Jamming, Reaggeton e Valdívia
Taxi-bus
Sabe aquela coisa que é boa mas é ruim? Taxi-bus é bom porque passa logo e se vc vai até aquela ladeira, ele entra na rua, faz o contorno, te deixa na porta. Mas é ruim, porque aquela moça toda arrumadinha que vai levar o presente do sobrinho precisa se sentar ao lado de um turista suado e com uma mala imensa e ver o taxi fazer essa voltinha sem reclamar. Custa 500 pesos para qualquer trajeto e ainda é a melhor opção entre Valpo e Viña. Em Sampa não funcionaria, claro, mas dá par rir imaginando alguns trajetos.
Dia 30 - Rafa, AFEX, Viagem pra Valparaíso, Amsterdam Backpackers, Che Lagarto, Café Journal, caminhada na praia, capoeira, Josi, Lali, Davi (POA), Alexandre (Rio), Marcela, Javier e Mimi (Chile) e mais Café Journal.
Luzes em camadas
Chapéus de chifres, Valpo iluminada e fogos ao longe: o melhor reveillón da minha vida.
Dia 31 - peixe com Davi, Rafa e May, todos do Amsterdam, assaditos no hostal, fogos e festa na praia, falta de energia, sobra de esparrame, Pablo.
Climão pra comecar o ano
A função "oito pessoas querem tomar banho" demora muito. Fila pra almoçar, espera em jejum, desmaio à vista. No meio do meu amarelamento, uma ideia genial: comprar pizza e voltar pro hostal. Diante da súplica de Josi, as meninas deram de ombros e compraram tudo o que tinha de comestível no bar. Nova espera, novo stress no primeiro dia do novo ano. Vamos pra Regñaca?
Cena tosca: paramos em frente à igreja de Sto Expedito para passar protetor solar. Com toda a naturalidade da terra, eu saquei a bermuda e fiquei só de sunga para a operação. Acontece que vestir sunga no Chile é sinal de que vai haver um esfaqueamento. Para agravar, estávamos diante de um incrédulo grupo de religiosos, rezando para causas impossíveis. Bem, quase eu corri pra rezar tb...
Finalmente, às 17h30, passadas a raiva e a vergonha, praia. Mais tarde, o riso com as tentativas de comer em Viña. Descontado tudo, tivemos um primeiro dia de ano maravilhoso: leve, engraçado e com o início de outra amizade que promete perdurar.
Ah, sabe como é rico quando tem sua praia invadida por pobre? Xiliquentos!!!!
Dia 1º - Josi, Pablo, fome, Salinas de Reñaca, papelão em público, restaurantes mexicanos I e II
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